Vamos abrir uma janela sobre o mundo bíblico, desvendando mistérios, Jesus Cristo, o Messias, adentrou à Cidade de Jerusalém com sinal de coerência no seu plano divino, montado em um animal da família Equus, o meio de transporte popular e de carga da época, na simplicidade que lhe é peculiar!
O mamífero, o jumento, burro, mula, besta, jegue
e ou asno, chamem como quiser, mas saiba,
foi transformado em um animal sagrado
e é o Simbolo do TRABALHO,
dado que, é forte, teimoso e resistente!
Jesus informou: ""Dizei à filha de Sião, eis que teu Rei vem a ti, manso e montado sobre um jumento, num burrito, filho de jumenta."" (Zacarias 9.9)...
A provencial teimosia tem seu momento de encanto e sabedoria, atinando à enfrentar a adversidade com maestria, mantendo a lealdade, digamos, a fidelidade aos seres humanos, que aliás, são traiçoeiros e ingratos, é o que se passa na mente de um asno, o jumento!
Os asnos galopam numa ondulação marcada por obediência, com compasso valseado, isenta de violência, quase festiva, alheia ao cerco do terror, mas vale ressaltar, que o asno tem pavio curto,
dar coice, apenas não confunda teimosia, querendo fazê-los de bestas!
O asno não é sedento de sabedoria,
vamos desvincular desse termo ofensivo,
ele é apenas um filho bastardo da égua, não nasceu com a beleza do cavalo, mas cuidou para o pêlo ser lustroso e atencioso com seu dono! Fica sempre o ponto de interrogação da figura do asno no presépio, na proteção divina do eterno Menino Jesus, este forte animal!
Saiba que na Primeira Guerra Mundial, só o exército inglês importou quarenta e cinco mil da espécie!
Na odisséia mística de um romance típico da literatura antiga, escrito por Lucius Apuleio, que por engano em um momento de magia, ao invés de ser transmutado em águia, foi em burro de carga com rabo e cascos, apelando que o pêlo fosse lustroso, que mesmo assim, passou por muitas peripécias boas e ruins, sempre naquela:
""vivamos a vida, pois ainda não se provou,
que exista a ultravida"".
E Euzinha simplesmente Eu, como uma costela
de Adão, opis, literária curiosa, adaptei a muitas lições, destacando ao de Bento Sales que agarrei-me aos pormenores de uma ficção com ar moderno! Amém mil vezes.
