Ingressar na máquina do tempo,
nos permite viajar para trás,
relembrar o feito de outrora,
o passado; aprontar no presente,
com a máquina estacionada; pra frente,
pé na tábua, nos permitindo ser o piloto
e simultaneamente, o passageiro,
a imaginar o futuro,
que ainda a Deus pertence!
O alvo dela é a velocidade máxima,
com à atenção devida,
verificando as passagens
nas estações marcantes e bem vividas!
Então, vamos registrar as beldades das estações, vamos a elas:
Na estação primordial, foi trem bala, nascemos, choramos, fomos acalentados, amamentados
e bem cuidados.
Na estação mediana, o equilíbrio vital, crescemos, estudamos, nos apaixamamos, procriamos
e nos realizamos no profissional,
que respinga no pessoal.
Na estação da longevidade, ficou marcha lenta, gritamos para escutar, estendemos o braço
para enxergar, o sono encurtou os sonhos,
dando espaço para insônia
e o cheiro da idade impregnou.
A máquina do tempo parece que engrenou, rodopiando, quase indo ao encontro dos obstáculos, no zig zag nas curvas perigosas, quase caindo nos abismos das trevas terrestres.
Ó Deus, o Senhor que sabe
manusear e consertar esta máquina
em vosso tempo certo, nos dá coragem
de ingressar e pilotar com prudência,
esta potente máquina, no avante, sem parar, desenfreada, passando rápido dos pontos
do purgatório, do inferno
e chegando sã e salvo no paraíso celestial,
a divina eternidade,
merece amém milhares de vezes!